31 de mai. de 2012

Verdade

Às vezes temos de nos libertarmos de nós próprios, para podermos seguir em frente.

30 de mai. de 2012

Falou-se

- às cavalitas um de cada vez. temos tempo.

Falou-se

- eu não te vou salvar.
- nem eu a ti.

26 de mai. de 2012

Reasonable doubt

Good things come to those who wait...so have i waited long enough?

25 de mai. de 2012

Fazendo as contas

assim por alto já são pelo menos 4 anos.

21 de mai. de 2012

Positivo

Sejam positivos, trás sempre qualquer coisa de bom à vossa vida. Já sabem que o as coisas boas são atraídas por coisas boas, vá não desistam. Podemos até chamar-lhe o efeito bola de neve. Já imaginaram, a neve branquinha que depois se vai acumulando num monte de coisas boas, tão lindas, como uma manhã de primavera bem fresca, em que as flores estão a abrir, os passarinhos estão a cantar. Tão bom pensar em coisas boas, e depois lá vêm elas as coisas boas, umas a seguir às outras aí...tão bom. Mas temos de ter cuidado, porque senão é tanta, mas tanta, mas tanta coisa boa que não temos mãos a medir. Bom, se isso acontecer, armamo-nos em pai natal e começamos a distribuir as coisas boas (porque são tantas) pelos nossos amigos, familiares, sem abrigo e assim, além de termos coisas boas para nós, ainda conseguimos iluminar o dia de alguém como se fossemos um raio de sol a rasgar por umas nuvens negras e que depois incide na vida dessa pessoa, tornando-a um pouco menos cinzenta. É uma sensação tão boa, poder distribuir o positivismo assim, é mesmo contagiante, assim torna-se complicado andarmos de mal com a vida. Porque já descobrimos o segredo da vida, somos os maiores agora. Se somos positivos nada nos afeta, podem cair pedras, descer a maior das tormentas sobre a nossa pessoa, podem morrer pessoas, podemos perder tudo...mas calma! Isso não nos acontece, então se uma pessoa é positiva nada disso acontece. Antes pelo contrário, as boas notícias vão-se acumulando umas a seguir às outras como um amontoado de revistas num qualquer WC prontas para servirem de leitura enquanto cagamos, somos tão felizes que já nem nos lembramos da última coisa de errado que ocorreu na nossa vida isto tudo porquê? Porque o positivismo é o que nos salva. Parvalhões aqueles que se queixam do azar que têm na vida, são mesmo ridículos...se soubessem as coisas que se podem fazer só por sermos positivos, coitados nunca vão encontrar o segredo da vida, nunca vão sentir o que é o acumular de coisas boas na vida, nunca vão poder fazer o dia de alguém mais iluminado, uma cambada de parvos é o que são. Porque no positivismo é que está o ganho.

Mentira.

18 de mai. de 2012

Olhos nos olhos

Há dias em que não te consigo olhar nos olhos, são aqueles dias em que tenho vergonha de mim, do que não sou. São estes dias em que não consigo perceber como consegues ainda olhar para mim, com esse teu olhar doce e quente como uma noite de verão. Um olhar que vem mesmo de dentro da tua alma, da mais ínfima célula do teu corpo, que vem saindo de dentro de ti, juntando tudo, o amor, o carinho, o brilho, mesmo tudo e depois com esses dois olhos fulminas-me de uma forma que só alguns seres humanos conseguem. Não mereço esse olhar, merecias mais muito mais sabes? Um olhar desses devia de ser reservado para pessoas especiais, para pessoas que fizeram, fazem ou vão fazer a diferença neste mundo e por muito que te custe e não queiras ver a verdade é que não sou uma dessas pessoas. Lamento...mas não sou. Tu acima de todos, merecias alguém muito mas muito melhor, alguém que conseguisse não sobrecarregar-te, alguém que te conseguisse dar ainda mais valor, alguém que estivesse sempre mas sempre junto a ti, alguém que não te desse as preocupações que eu te tenho dado ao longo destes últimos anos...ao mesmo tempo sai também de dentro de ti, um olhar desesperado, como de quem quer fazer tudo mas não consegue fazer mais, se pudesses, aí se pudesses. Revolvias este mundo e o outro, levantavas terras, abrias os céus, movias montanhas, separavas águas. Mas infelizmente não podes e isso corrói-te por dentro, as tuas entranhas revolvem-se e movimentos contínuos sempre que percebes que mais não podes fazer, que o que é humanamente possível de fazer e realizar já foi feito e por isso é que olhas para mim também com um olhar de desespero crescente "Eu já fiz tudo o que podia, eu quero fazer mais, mas não sei como!!"...eu sei. E é por saber e, por não ser quem mereces que me sinto agoniado e revoltado sempre que te vejo com os teus olhos a incidirem em mim, quase a lacrimejar. Umas vezes de alegria por me veres, outras vezes de tristeza por não conseguires fazer mais, mas consigo sempre, sempre ler-te e ver-te. Lembro-me da vezes que te peço desculpa mas em silêncio, também com as lágrimas a encherem-me a cara, a distorcerem-me o rosto, com os meus lábios trémulos...mas isso eu não quero que vejas. Já sou tanta coisa que não mereces que seja, não quero também que me vejas como o fraco que sou. Depois de tudo o que passaste, das tristezas, das mortes, da solidão, das mentiras, das traições, dos desapontamentos e ainda tinhas de estar guardada para isto...tu não mereces. E por isso, e mais uma vez em silêncio e também mais uma vez sem conseguir olhar-te olhos nos olhos, peço desculpa. Dizem que as mães nutrem pelos seus filhos um amor incondicional, uma ligação que não tem explicação, algo de tão único, de tão maravilhoso, um amor que ultrapassa toda a lógica, toda a racionalidade, todas as barreiras...ao olhar para ti e quando te consigo olhar nos olhos eu consigo ver isso.

16 de mai. de 2012

Lições de vida

Chegará o dia em que seremos quase como dois estranhos que conhecem na perfeição os segredos e desejos de cada um.

15 de mai. de 2012

Sometimes, love answers us back...

You will notice my arrival.

Inside your mind, your heart, in every breath you take, forever.

Everything that you want me to be and need me to be.

Yourself is more than enough.

You will be me, and I will be you.

I have no distance; you can see me from whichever distance I am.

Like the wind sweeps the leaves.

You don´t need to be saved, you just need to be found.

I will be your fortress.

Even with my eyes closed.

I´m sure you have met me before.

From the bottom of our hearts.

It´s impossible not to.

I hope so.

Yes.

I will.

We can burn brighter than the sun

14 de mai. de 2012

Top Gun

não sendo um filme maravilho, revolucionário, que criou movimentos ao longo dos anos, que não se tornou nenhum nenhum marco da 7ª arte, há algo que nos últimos tempos não tem saído da minha cabeça. É uma frase. Que é repetida de mim para mim, várias vezes ao dia, com uma insistência doentia, como um despertador insistente que teima em não se desligar e que de X em X tempo lá vem com aquele barulho automático, mecânico, cru, estridente, para nos acordar e por muito que o queiramos ignorar ele não se vai embora e não se atenua até nos levantarmos da cama. Uma frase, que estando relacionada com o tema do filme (aviões) consegue descrever quase na perfeição a minha forma de estar para com as pessoas que me são queridas, para os meus mais que tudo, os amigos, a família de sangue (ou não), aquelas pessoas que são os meus alicerces nestas areias movediças.

"You never, never leave your wingman"

Podemos ter, um, dois, vários wingman(s) na nossa vida e são esses que não devemos em caso algum abandonar. Porquê?

Keep them coming....

2012

Ainda me lembro da passagem de ano, divertida como é costume, com os amigos, como se quer, um excelente ambiente que ajuda sempre e quando chegaram as 12 badaladas foi o deixar para trás as agruras de 2011, os sonhos por cumprir, os maus momentos, as pedras nos sapatos. Temos essa necessidade, de festejar a passagem de ano e dessa formar marcarmos inconscientemente ou não, um novo começo.

Como um reset a um computador que está ligado durante 365 dias por ano e chega aquele momento em que para continuar a trabalhar temos de o desligar e voltar a ligar para que volte a funcionar da forma que queremos. Sabemos que depois desse reset o computador volta a trabalhar ao máximo da sua capacidade e que com sorte só vai precisar de outro reset daí a mais um ano e na nossa vida a passagem de ano, de certa forma assume os mesmos contornos.

Começamos tudo (ou quase tudo) de novo, fazemos novas promessas, apagamos as que não conseguimos cumprir, marcamos novos objectivos, novas metas, aspiramos a coisas melhores, pedimos que se não der para a vida melhorar ao menos que não piore e assim já conseguimos sobreviver durante mais um ano. Nessa noite, jogamos as fichas todas, fazemos um all-in, apostamos forte nesta corrida que é a vida, fechamos os olhos com toda a força e não nos deixamos perturbar com coisas más, não queremos isso, libertamos todos os sonhos (ou quase todos) que fazem parte de nós, damos asas às nossas crenças e pedimos ao nosso deus (seja ele qual for) que nos ajude em todos esses desejos que pedimos durante os segundos do novo ano.

É o novo ano caralho! É agora que mais uma vez temos a possibilidade de recomeçar do zero. Temos mais 365 dias e é desta, é desta que vamos conseguir, se nos outros anos não deu, é porque tivemos azar, é porque não estávamos no sítio certo à hora certa, é porque não conhecíamos as pessoas que conhecemos agora, é porque fomos para a esquerda e devíamos de ter ido para a direita, neste novo ano já não nos enganam. Neste ano já vai dar, neste ano já não vamos ter azar e vamos puxar por toda a sorte do mundo, este ano é que já conhecemos as pessoas certas, já sabemos que não nos vamos enganar no caminho a escolher, agora ninguém nos pára. Somos e sentimo-nos imbatíveis e não há, nem vai haver nada durante este ano que nos vá derrubar.

Mas há.

E como há...os desejos que pedimos vão desaparecendo por entre as nossas mãos e algumas vezes já nem nos lembramos dos ditos, somos absorvidos por tudo e mais alguma coisa, somos derrubados, mastigados pelas rodas dentadas que fazem parte deste mecanismo diário de acontecimentos. A pouco e pouco vamos perdendo o fulgor, os sonhos, as promessas, os objectivos até ficarmos reduzidos a pouco muito pouco daquilo que tínhamos pedido no início do ano.

Então chegamos ao ponto em que dizemos que desde que não piore já não é mau, mas piora e quando pensamos que já chegámos ao fim do penhasco, quando pensamos avistar solo firme para pisar novamente e começar de novo a nossa subida, depressa nos apercebemos que afinal não, que vamos continuar a cair sem sabermos em que ponto é que vamos parar. Então mas já não tínhamos aprendido tudo com os erros dos anos anteriores? Não era desta que íamos fazer as coisas pelas certa? Fodasse, então não era este o ano em que mudávamos a nossa vida? Como? Porquê?

2012, foi a ti que eu coloquei os meus desejos, deixei-me ir na tua cantiga de embalar, fui sincero contigo, honesto, não te pedi muito e tu sabes que não. Comi as passas e eu nem gosto daquela merda (é por isso?), abracei-te como se abraça um Amigo de longa data que reaparece de novo na nossa vida, pedi-te com a voz mais doce que consegui os meus desejos. 12. Nem mais nem menos, é a conta certa como sempre me ensinaram.

Isto tudo para te dizer que até hoje ficarás na história como o pior ano de sempre da minha vida. Eu sei que virão piores, tenho a certeza absoluta que sim, porque infelizmente na minha vida tenho muito mais a perder do que a ganhar e o meu medo é esse. Perder o que tenho, não é muito nem pouco, mas é somente o que tenho.

13 de mai. de 2012

Para os anjos em que não acredito

Eu podia

dizer que está tudo bem, que vai ficar tudo bem. Mas não digo. Podia pensar também que um dia destes a vida iria trazer algo de bom e maravilhoso, mas não digo. Podia dizer também que os amigos que tenho são os que me vão acompanhar para o resto da vida, que as coisas quando são mais difíceis de obter sabem melhor, mas não digo. Podia dizer que o amanhã é sempre uma aventura, um capítulo novo, uma descoberta, podia mas não digo. Podia dizer que não tenho medo de ficar sozinho, que me sinto seguro como nunca, mas não digo. Podia dizer que tenho confiança para enfrentar este mundo e o outro, que nunca vou desistir de lutar e que a cada batalha estou sempre pronto para outra, mas não digo. Podia dizer que afinal os sonhos são o que nos comanda e quando deixam de haver sonhos é como um passeio no deserto sem nunca encontrarmos o tão desejado oásis, mas não digo. Podia dizer que a saudade não me dilacera, que a ausência não me atormenta, que o silêncio me assusta, que o medo não me assiste, que as forças não me falham, que não existe mais tristeza, mas não digo. Podia dizer que a felicidade é efémera, como o arco íris que desvanece num local sem fim, que afinal o amor não é tão importante quanto isso e que é mesmo uma doença que nos consome, podia mas não digo. Podemos sempre dizer tanta coisa.

11 de mai. de 2012

Spartacus

"Aceita o teu destino, ou serás destruído por espectros de um passado que não voltará."

8 de mai. de 2012

Não há males que durem para sempre

Era bom que fosse mesmo verdade não era? Podermos pensar que mais cedo ou mais tarde o mal que nos atormenta, simplesmente desaparecesse, ou que ficasse adormecido por tempo suficiente de modo a que fosse possível esquece-lo durante algum tempo. Podem dizer os ditados que quiserem, mas há vidas em que os males vêm uns a seguir aos outros. Sem tempo para nada de bom, nem de positivo. E se no princípio tentamos abordar a vida de uma forma positiva, chega-se a um ponto em que esse positivismo simplesmente desaparece, para dar lugar a uma constante sensação de fracasso, tristeza, resignação. E se por algum motivo tentamos contrariar esses sentimentos e nos voltamos de novo para o positivismo, logo de seguida constatamos que foi mais um esforço em vão, mais um entre muitos. Somos ingénuos, ridículos até por continuarmos a insistir. Não há males que durem para sempre, dizem...quem nos dera que assim fosse.

Som no máximo, fechar os olhos e perder-me.

7 de mai. de 2012

A cada suspiro

que dou, as minhas memórias ganham controlo sobre mim e viajo para sítios onde nunca mais deveria de entrar.

Arrepiadinho até aos ossos

4 de mai. de 2012

Porque é que os grandes generais são distinguidos?

Porque sabem quando desistir de uma batalha para ganhar a guerra.

Se me perguntas se sou mais ou menos feliz

Se me perguntas se sou mais ou menos feliz a resposta é essa, nem mais nem menos. Se me perguntas que achava que ia ser mais feliz, respondo, sim pensava. Quando fazemos mudanças na nossa vida pensamos sempre que vamos ser mais felizes, que obrigatoriamente a felicidade vai aparecer, tão certa como o nascer do sol, mas nem sempre é assim. Ou porque os planos que tínhamos não aconteceram, ou houve um azar, ou porque não fizemos por obter ou encontrar essa felicidade.
Resta continuar à procura, se foi ou não a opção certa, continuo a acreditar que sim. Ser-se prisioneiro de algo que não nos faz felizes, é como uma morte lenta, é como um sufoco que aumenta de dia para dia sem cessar.

3 de mai. de 2012

Não aproveitem, não.

As pessoas, que acreditam numa outra vida, nunca conseguem tirar o melhor desta.