23 de dez. de 2013

É

uma vida de merda, mas alguém tem de vivê-la.

21 de dez. de 2013

É isto

"...No true relationship of love is for you. Love is about the person you love..."

http://sethadamsmith.com/2013/11/02/marriage-isnt-for-you/

17 de dez. de 2013

Se calhar

ainda há a possibilidade de correr alguma coisa bem. Mas calma, vai com calma, já sabes a mecânica deste jogo, sabes que um passo em falso pode deitar tudo a perder. Não esquecer, um dia de cada vez, se tiveres muita pressa vai haver um momento em que vais tropeçar e perdes a corrida. Calma... respira...

28 de nov. de 2013

Factos verídicos

Por vezes estamos mais sós do que aquilo que pensamos.

21 de nov. de 2013

Click

Desliga tudo...amanhã há mais.

17 de nov. de 2013

True fact

Tentamos fazer o bem, mas somos tratados como merda.

25 de out. de 2013

Dizem

que à noite se tiram umas fotografias porreiras...eu concordo



10 de out. de 2013

Tentar não chorar


16 de set. de 2013

Na mouche


12 de set. de 2013

Música para mim


9 de set. de 2013

"She gave me 75 years of her life..."


14 de ago. de 2013

Simples

"se é importante para ti também é importante para mim"

9 de ago. de 2013

Ouvido

Shut up, and kiss me...

8 de ago. de 2013

5 de ago. de 2013

A

vantagem de não se ter férias, é que não há hipótese de entrarmos em depressão pós-férias.

2 de ago. de 2013

Tenho

quase uma certeza absoluta em como não vais facilitar... em nada.

31 de jul. de 2013

Coisas que se descobrem do passado

"acho que ele é o homem da minha vida"

26 de jun. de 2013

Dos dias

Em que precisavas mesmo de um abraço de uma pessoa, mas não vai acontecer.

Hoje é o dia.

True fact

Tired of fighting battles, that are not to be won.

25 de jun. de 2013

Caso ainda não tenham ouvido...

Roubado

“Há um tempo para amar e outro para ser amado, da mesma maneira que há um tempo para falar de amor e outro para dizer que se ama. Tudo acontece numa sequência natural traçada pela própria vida. Tudo conspira entre si para que o amor faça parte dessa mesma vida. Apenas o medo faz com que as pessoas prefiram ser amadas do que amar, assim como falar de amor do que dizer que amam. São poucas as que falam uma linguagem diferente desta. Para a maior parte, falar de afectos é como revelar um segredo de si mesmas. É exporem-se sem volta possível. É falarem do que de mais frágil as identifica. Felizmente para outras, falar de amor é uma consequência natural de não terem medo de poder vir a amar. É dizerem que amar e ser amado é melhor do que só ser amado. É acreditarem que sem amor nada faz sentido, nem mesmo a ausência do próprio amor. É ousarem falar de amor mesmo sem nunca se terem apaixonado.”

José Micard Teixeira

13 de jun. de 2013

This is a fucked up world

Eu acredito na compensação. No amor principalmente, acredito. Se o meu amor, que é só meu me fizer algo de bom, acredito que deva ser compensado. Se calhar, compensado não é a palavra certa. Mas colocando as coisas desta forma: se me fizer uma surpresa, um mimo, um carinho, uma atenção eu quase que me sinto na obrigação de retribuir. Mas é uma obrigação boa, sinto que sou obrigado a retribuir, mas faço-o com todo o gosto e amor que consigo. É algo inato em mim, um processo que é despoletado automaticamente. Um processo racional, proveniente de um sentimento irracional.
Depois há o reverso da medalha. Se me tratar mal, se for injusto, intolerante eu faço o mesmo. Por palavras simpáticas, retribuo o favor, pago na mesma moeda. Usando o termo certo: vingo-me.
Poderão dizer que não é a forma correcta de resolver as coisas, assumo, não é. Da mesma forma que não é correcto fazer algo de menos bom a quem amamos. Acção reacção, digo eu, ser infantil dirão outros.
Mas pergunto eu. Se quem acha que no amor não deve de haver a tal compensação, a tal retribuição quando o nosso amor nos fez algo de bom (por exemplo, ele fez porque quis, gostei muito, teve um gesto lindo. Mas só o fez porque quis e eu não lhe pedi nada, como tal não me sinto na obrigação de retribuir. Só porque o meu amor me fez uma coisa boa não sou obrigado a fazer algo.), então nesse caso terá moral para pagar na mesma moeda, quando o nosso amor nos fez algo de errado?
Que moral haverá, para poder apontar o dedo? Corrigir? Criticar? Se há essa moral, então isso quer dizer que, o bem e o fazer bem são tidos como certos e se algo de errado for feito aí temos toda a legitimidade para criticar?
Não acho que haja esse direito, não considero que seja justo.
Quem não retribui quando algo de bom é feito, também não tem, não pode, não deve criticar, quando algo de mau acontece. Mas este é o mundo em que vivemos, todo fodido, todo trocado.

29 de mai. de 2013

28 de mai. de 2013

Disse-me

"...perde-se a magia..." e eu fui obrigado a concordar. Há coisas que queremos que sejam só nossas, que mais ninguém possa usufruir delas e quando descobrimos que há mais alguém a desfrutar desses pequenos gestos ou palavras, há algo que muda cá dentro. Os gestos já não parecem tão genuínos, as palavras já não têm o mesmo impacto, não conseguimos voltar a sentir a tal magia que se perdeu. E queríamos tanto que essa magia fosse única, que fosse só nossa, mas já não é.

15 de mai. de 2013

Tenho

uma segunda follower!! Welcome!!! :-)

9 de mai. de 2013

E depois?

depois vem a vida, prega-te um estaladão de todo o tamanho, dás por ti encostado a um canto sem te conseguires mexer, como um boxeur que acabou de ficar ko e nem a contagem do árbitro consegue ouvir. Nem sequer tens hipótese de reagir, num momento estás de pé a pensar que vais conseguir passar mais um round, que vais sair vitorioso, que vais poder levantar os braços e festejar, que apesar das dificuldades conseguiste ultrapassar mais esta prova... mas num milésimo de segundo, tal como a velocidade de uma bala és atingido em cheio, naquele ponto que te desliga, naquele ponto em que todo o teu corpo faz um shutdown, onde há a junção do maxilar. Esse ponto é crítico, e um murro bem assente nesse ponto, sabes que não tens a mínima possibilidade de reacção, não sentes dor, nem medo. A única coisa que sentes são as tuas pernas a falhar, sem forças, os teus braços desistem de proteger a cara, em menos de um segundo estás no chão indefeso, inerte, frágil. Um golpe, só isso. Sabes que a única coisa que te pode salvar é conseguires levantar-te antes do árbitro chegar aos dez... e nada continua a fazer sentido, com os olhos fechados, punhos cerrados e com todo o teu corpo a tremer de tão frágil que está, tentas reunir forças sem saber bem como, a contagem continua, dez, nove, oito...ainda não te mexeste, continuas a tentar recuperar o fôlego, sete, seis... tu consegues dizes a ti próprio, um joelho sai do chão, os braços tentam erguer o teu corpo, consegues erguer o tronco, cinco, quatro,três... apoias as duas mãos sobre o joelho que já saiu do chão, soltas um grito parecido com o de um animal selvagem, tu consegues... dois, um... segundo joelho, sentes agora o teu corpo a erguer-se lentamente, zero...

Olhar desesperado, procuras o sinal do árbitro para continuar, não sabes se conseguiste levantar-te a tempo.

Conseguiste... venha o próximo round, ding, ding...

7 de mai. de 2013

Sem aviso

eu desapareço, ganho asas como um pássaro e voo para longe, o mais longe que consigo ir até as forças me abandonarem. Cada inalar, penso que será o ultimo, a cada pestanejar penso que já não vou conseguir abrir os olhos. De cada vez que consigo abrir os olhos, guardo na minha mente algo parecido com uma fotografia, é a ultima, penso eu. Estou longe, fui eu que quis assim, ninguém me obrigou, não fui ameaçado. Foi de livre e espontânea vontade, sem pensar muito no assunto. Virei costas, fugi, acobardei-me, não quis saber de mais nada a não ser de mim.

Deixei de não estar onde queria.

1 de mai. de 2013

29 de abr. de 2013

Tudo

igual. A vida continua no seu ritmo (para mim lento demais) e então lá tenho de ficar impacientemente à espera. Não sei bem do quê, mas espero.

Sentado, em pé, deitado, a bufar de impaciente...a olhar para o relógio, a contar os segundos, minutos, horas que custam a passar.

É isto.

13 de abr. de 2013

Diz

que hoje é o dia do beijo.

Assim sendo, beijem, muito, sem parar, não respirem, não parem, percam-se em beijos intermináveis, chochos, linguados, sugados, secos, molhados, sofregos, apaixonados, quentes...e mais quantos se consigam lembrar.

Beijem até vos doer os maxilares, até os lábios ficarem dormentes, até não aguentarem mais e depois? depois continuem...

Beijos.


10 de abr. de 2013

23 de mar. de 2013

22 de mar. de 2013

21 de mar. de 2013

Cronologia

No final de 2011, terminou uma relação que há muito não tinha futuro. Consegui dizer cara a cara: já não te amo. Foi horrível. Precisei de muita coragem para que não restasse qualquer tipo de dúvida. Tentei da melhor forma explicar o que é deixar de amar.

No último dia de 2011 estourei um joelho, entre consultas, médicos, operações, baixas, dores, foi também muito mau. Foram quase oito meses nisto.

Em janeiro de 2012, apaixono-me por quem não devo. Já existia algo, mas sempre pensei que fosse impossível. Vivo em sonhos que não são meus, acredito no que não devo, partilho segredos, entrego tudo como sempre. Não o sei fazer de outra forma. Tenho duas semanas entre o céu e o inferno. O inferno ganha. Perco alguém que pensava que era para sempre.

Maio de 2012, sinto que volto a ser eu, encontro-me, já não me sinto perdido, volto a sorrir, não quero mais nada a não ser a minha felicidade. Alguém entra na minha vida de uma forma completamente inesperada, sem medo.

Penso que é desta, como no poker faço mais uma vez all-in, não tenho medo, olho para ela e tudo me diz que vai ser para sempre e, muito importante o mesmo me é dito por ela. Sem segredos caminhamos um às cavalitas do outro. Alternamos, estamos sempre lá. Um para o outro.

Agradece-se ao universo por tudo o que temos, pedem-se mais umas coisas e lá vamos nós, ao lado um do outro sempre. Dispostos a aturar toda e qualquer merda que nos apareça pelo caminho.

Com os seus altos e baixos o amor continua, tenta-se melhorar, agradar, compreender, ajustar. Porque é suposto ser assim não é?

Final de 2012, sinto que ela foge de mim, tento apertá-la o mais que consigo para que não se afaste, mas mesmo com todas as forças sinto que me escapa por entre os dedos. Fico perdido, com medo. Que mais há a fazer?

Já não somos um nós, as juras amor estão lá, o sentimento também, mas há algo de estranho, algo que não se explica mas que se sente. Pede-se calma, compreensão, razão, segurança, firmeza. Tenta-se dar o melhor que se pode e se consegue esperando que seja o suficiente para que a deixe de sentir a escapar-me pelos dedos.

Dizem-me que vou ser o último. E acredito.

Março 2013 encontro dois irmãos, perguntam-me se sou feliz, ao que respondo: sim sou, podem não me dar mais nada, mas não me tirem o que tenho.

Março 2013, o que seria para sempre já não o é. Pouco há a falar, eu digo que a amo, que estarei sempre lá. Ela responde: e eu a ti. Mas sai. As duvidas vão ficar para sempre, como é que se ama uma pessoa para depois não a querer na nossa vida?

Racionalizo o mais que posso e se calhar o que faltou foi a coragem para me dizer que já não me ama, que apesar de tudo o sentimento já não existe. É preciso coragem para partir o coração de alguém e acho que não a houve.

Março 2013, novamente o joelho em cacos e vão ser mais uns meses entre médicos, consultas, operações, baixas, falta de dinheiro, tudo outra vez.

A minha vida é isto, ciclos que por muito que tente não os consigo quebrar, são fortes, estão enraizados. Dizem para ter calma, dia a dia, não ser negativo, nem derrotista. Eu tento, juro que tento. Mas é fodido.

True story

Fighting for some fresh air.

20 de mar. de 2013

tinha dito que gosto mesmo do instagram? Não? Falha minha....

O instagram é giro

Vou comprar o novo Tomb Raider


Camilla Luddington

18 de mar. de 2013

Posso


não receber mais nada, mas não me tirem o que tenho.

Esta maravilhosa frase foi dita por mim no passado dia 01/03/2013. E houve uma razão muito forte para que a tenha dito. Nessa noite eu fui provavelmente dos homens mais felizes e completos à face da terra.

Não estou a exagerar, naquele momento eu senti que quase tudo o que queria na vida por ali, ia estar, até ao fim. Nesse dia reencontrei dois amigos (irmãos) que por merdas da vida tinham deixado de fazer parte da minha há já muito tempo, tempo demais diria. E sem pensar disse-o, sem medo, olhei o futuro olhos nos olhos e disse-o.

Não pensei em represálias, não pensei de como a vida é mesmo uma filha da puta, não me lembrei dos azares, merdas e merdinhas que constantemente se atravessam no meu caminho, pensei que estava numa posição em que podia dizer o que disse. Não me lembrei que somos frágeis, que esta merda às vezes parece que andam a brincar connosco e que não passamos de um grão de areia no deserto.

Não me lembrei de como quando recebo uma coisa boa, normalmente vêm várias más umas atrás das outras, não me lembrei que por vezes sou demasiado ingénuo no que toca a lidar com as coisas boas que me aparecem na vida. A verdade é que não me deram mais nada, mas algo de mim foi retirado. Não sabia, nunca sabemos aliás, porque nesta merda de vida tanto o bom como o mau podem acontecer em segundos.

10 de mar. de 2013

The Sessions

- Did she reciprocate your feelings?

- She didn't seem to.

- Sometimes people can be very shy about their emotions.

- Well, in case, she didn't get it the first time I told her again that I was in love with her and I wanted to marry her.

- Thinking it might swing things. Did it?

- Yeah. She left.

- I wish I knew what to say to you.Welcome to the human race. Every day, somebody breaks somebody else's heart.

Peço desculpa...

Mas não resisti:


8 de mar. de 2013

True story

If you truly love someone you have to let her/him go.

The end.

1 de mar. de 2013

Californication

"we are the heroes of bad timing"

14 de fev. de 2013

IMPORTANTE

Quem por acaso vier aqui parar sem querer, peço que vejam este link:

http://abertoatedemadrugada.com/2013/02/world-failurists-congress.html

e já depois isto:

https://www.facebook.com/WorldFailurists?ref=ts&fref=ts

Obrigado.

Agora

percebo melhor a frase: dois pesos, duas medidas.

É mais ou menos isto

"Sou a favor dos beijos com língua. Sou contra os chochos. Pronto, podem prender-me. Onde é a esquadra mais próxima? Estão aqui as minhas duas mãos, ficarei na cela que me propuserem. Mas antes disso, deixem que me explique, fazendo de todos os que agora estão a ler isto – e gosto de pensar que são muitos – uma espécie de jurados à americana, como nas séries, como na televisão. De modo que é isto, não gosto de chochos. Para começar, porque nunca sei como é que se escreve (xoxos?!). Depois, porque só a palavra em si é chochinha. Quando os chochos chegam a uma relação, algo vai mal. E tenho reparado que são muitos os casais a despedirem-se com um, quando se separam para o emprego. É o clássico, o carro pára, um deles deixa o outro no local do emprego, diz-se até logo e cá está, como diria Gabriel Alves “ohhhhhh, um xooooxinhhho caro telespectador, aí está uma perfeita leitura de jogo, e aqui o temos, um chocho de grande amplitude técnica! Uma maravilha, um hino aos que beijam por esse Portugal fora!”. Mentira. Gabriel Alves nunca diria uma coisa destas pois, tal como eu, sabe que um chocho nunca pode ter qualquer espécie de amplitude técnica. Quando muito, o chocho é o primeiro passo para o beijo na testa. E isso dava eu à minha avó, que Deus a tenha. Por isso sou tão contra e só admito o chocho em situações de iminente exposição pública. O caso do carro, não é suficiente exposição. Um homem, ao despedir-se da sua mulher, deve – no mínimo – dar um pouco da sua língua. E ela também. O amor não pode ser celebrado com um chocho. O amor tem que ter língua. E esta deve ser usada, que é para isso que ela serve.
O problema do amor é ter deixado a língua cá dentro. De a ter retraído com o passar do tempo. De a ter cativa na sua boca. O amor, esse que nos encosta à parede e nos apressa os compassos cardiovasculares e nos tira a roupa e nos desmancha a cama e nos faz não atender o telefone – porque é que nos ligam sempre a estas horas? –, esse amor de que agora falo, que nos faz sentir vontade de chegarmos a casa mais cedo e mandarmos uma SMS a dizer que estamos inquietos no trabalho só de pensar que daqui a pouco estaremos juntos – e vamos estar juntos – e telefonar só para ouvir a voz do outro, e mandar uma tosta mista para o emprego dela com um papel a dizer “Toma, é para ti!”, esse amor precisa de língua! E, por isso mesmo, nunca se poderá celebrar com um chochinho!
Fernando Alvim"

Já falta pouco...

12 de fev. de 2013

Das frases feitas

que eu não gosto, há esta que até é porreira:

Quem não deve não teme.

11 de fev. de 2013

O instagram é giro

Imagens

que podia por no Twitter mas que prefiro por aqui.

6 de fev. de 2013

Ontem

ouvi a versão original. Mas prefiro esta:


1 de fev. de 2013

No filme

Homem-Aranha, há uma frase impecável. Mesmo forte, daquelas que pode ser adequada em vários momentos na nossa vida.

Quem diria, que num filme tão banal e com tantos remakes já feitos, num filme que não é mesmo nada de especial haja uma frase tão importante e forte como esta:

"with great power comes great responsibility"

Quando se está numa relação, temos um poder enorme. Por vezes nem nos apercebemos e chegamos passar a relação inteira sem perceber a força desse poder que obriga a uma grande responsabilidade.

Quando estamos com alguém, numa relação que se quer com futuro, numa relação que queremos que vá crescendo, forte, sólida, boa, feliz, temos o poder e a responsabilidade de sobre os nossos ombros estar em parte a felicidade da outra pessoa.

Podemos até achar, que não devemos de ter essa responsabilidade ou esse poder. Mas a partir do momento em que estamos com alguém, não vejo forma de reduzir ou de fugir a esse facto.

Passamos a ter (em parte, ok) o poder de fazer alguém feliz ou infeliz. Podemos por simples palavras, gestos fazer com que o dia de alguém seja melhor ou pior. Temos a responsabilidade de querer e de fazer com que essa pessoa sinta e saiba, que não vamos fugir dela. Nem da pessoa, nem da responsabilidade.







E não esquecer nunca, que não devemos abusar desse poder.

É um poder tão grande...

31 de jan. de 2013

Lembro-me

de quando era puto, tínhamos um jogo lá no bairro que se chamava: Jogar à parede.

Era um jogo simples, precisávamos apenas de uma bola,  dois ou mais putos para estarmos ali entretidos durante horas a mandar a bola à parede. Era fácil.

Só podíamos tocar uma vez na bola, tínhamos que chutá-la para um local previamente definido numa zona da parede, tínhamos que chutar a bola no sítio onde ela fosse parar, só podíamos usar a cabeça e os pés, só podíamos dar um toque.

Quem desse mais de um toque na bola era eliminado, quem jogasse a bola sem ser com os pés ou cabeça era eliminado, quem ao chutar a bola não acertasse naquela zona da parede era eliminado.

No final sobravam dois (o que era uma espécie de final), o primeiro a falhar era eliminado e estava encontrado o vencedor. De tão simples e rápido que era, passávamos horas, tardes inteiras a jogar àquilo.

Sempre a tentar antecipar o local onde a bola ia calhar após ser chutada contra a parede, tentávamos não nos atrapalhar uns aos outros, às vezes (os mais técnicos) conseguiam escolher o ponto exacto da parede em que a bola ao fazer ricochete ia quase sempre para os sítios mais inacessíveis dificultando em muito a vida ao puto a seguir.

Não tínhamos mais nada, não pc´s, nem tlm´s. Só precisávamos daquilo, de uma bola, uma parede e de companhia para jogar.

E a única certeza que tínhamos era a de que a bola era sempre, mas sempre devolvida pela parede.

30 de jan. de 2013

Verdade

Há pessoas que preferem o trabalho às relações.

Há pessoas que preferem as relações ao trabalho.

Conversas parvas que fazem rir e muito

- Nice
- Veneza
- Porquê?
- É mais bonito.
- Já foste a Veneza?
- Não
- E a Nice?
- Também não, mas vi fotos.
- De Nice?
- Veneza

25 de jan. de 2013

Quem vier atrás que feche a porta

Ao longo da vida vamos somando experiências, no trabalho, na amizade, nos amores. Acumula-se tudo. Há coisas que conseguimos largar, outras que nos vão acompanhar para sempre, outras que fazemos questão de ir relembrando...porque somos assim, conscientes de tudo o que nos rodeia, de tudo o que nos construiu ao longo dos anos.

Com base no que vamos vivendo, vamos tomando decisões que pensamos ser melhores, que nos vão deixar mais preparados para o que há-de vir. Somos animais de hábitos, mas também conseguimos alterá-los e se isso se reflectir numa experiência melhor para nós (muito subjectivo claro) então lá vamos nós tomando cada vez mais decisões baseadas no passado, do que propriamente relacionadas com a situação que se nos apresenta. Ou melhor, tomamos uma decisão no presente baseado em algo passado. E isso aplica-se a muita coisa, nas relações por exemplo.

Se das primeiras vezes era tudo muito bonito e nos entregávamos de corpo e alma a uma relação, vamos percebendo que não pode ser sempre assim, porque estamos fartos de bater com a cara no chão, porque as feridas vão-se amontoando e muitas delas não param de sangrar. Temos de ser o nosso próprio médico, e vamos criando receitas que achamos que nos vão permitir sarar de feridas passadas e das que estão para vir. Não nos podemos permitir a que sejam criadas mais feridas, mais expectativas goradas, mais desapontamentos, mais dor. Queremos tornar-nos imunes, não queremos mais sofrimento.

Somos mais metódicos, mais racionais, mais distantes, sabemos que poderá ou não aparecer alguém nas nossas vidas, mas já jurámos a nós próprios que o próximo que vier vai ter de gostar do que há. Porque para sofrer já basta o que sofremos, que já não temos idade para certas coisas, criamos uma barreira de egoísmo que em primeiro, segundo, terceiro, quarto lugar aparece inevitavelmente sempre o "EU".

Venha quem vier, da maneira que vier, vamos estar prontos para marcar a nossa posição, para fazer ver à pessoa que já estamos fartos de sofrer, que queremos realmente o Amor, mas esse Amor tem de ser feito À nossa maneira, à nossa vontade. Não há espaço para discussões, não temos tempo para isso, as feridas não nos permitem. Num momento de fraqueza, deixamos isto tudo para trás e deixamos que a pessoa entre no nosso mundo como outros entraram, sentimos que há algo de maravilhoso, algo tão difícil de resistir, tão bom, tão puro que esse momento de fraqueza quase se torna num estado permanente, em que começamos a duvidar de todas as decisões tidas anteriormente, se calhar e só desta vez vale a pena baixar todas as muralhas, recolher as defesas, levantar a bandeira branca e aceitar com todo o coração aquilo que a outra pessoa nos tem para oferecer. Porque só assim vale a pena, porque só assim faz sentido.

Mas não pode ser, não queremos. Não nos vamos deixar enganar outra vez. Não pode ser!

Venha quem vier (repetimos a nós próprios), para nos relembrar das lições anteriores, dos medos, dos suores frios, das noites com saudade, dos desejos calcados. Não interessa se esta pessoa que temos agora é a melhor que temos. Porque das outras vezes em que não tínhamos muralhas, nem defesas, nem nada, das outras vezes em que nos deixámos levar, em que levantámos os pés do chão, em que éramos levados em conjunto com a outra pessoa saímos sempre mal. Então não interessa nada do que acontece agora, não interessa a pessoa, as vontades, os sonhos, os desejos. Porque se das outras vezes correu mal, porque há-de correr melhor desta?

Fica se quiseres, vai-te se quiseres é o que dizemos. Porque o que éramos, o que fomos, isso não vais ter nunca. O que tens agora é isto.
Podemos até dizer que não, que agora somos melhores pessoas, que estamos mais preparados, que isso por si só é o suficiente para que não sejam cometidos erros passados. Podemos dizer que se escolhemos esta pessoa é porque ela é de facto especial e atribuímos isso ao nosso novo apurado sentido de escolha porque agora só escolhemos o melhor, porque se a outra pessoa não fosse a melhor então não teria sido escolhida para estar ali ao nosso lado. Então se escolhemos essa pessoa, se queremos ficar com ela, se é a melhor, então porque julgamos e limitamos a relação com essa pessoa baseando-a em casos de insucesso anteriores? 

Porque é tudo treta. Porque temos medo de voltar a sentir como sentíamos. Porque o egoísmo vai ganhar sempre. Porque não queremos passar pelo mesmo. Porque agora as coisas são feitas da nossa forma.

É fodido quando somos o(a) último(a).

24 de jan. de 2013

Ouvi

agora que a média de anos de vida de um fumador são menos dez anos. Vou passar para dois maços por dia.

Conselhos simples

"deixa passar a tempestade..."

18 de jan. de 2013

De uma série

que não posso dizer o nome, porque homem que é homem não vê este tipo de séries...

"We may only be together five minutes every two months,but hey,when we do, We will savor every second.Because we both know How valuable those five minutes are.
Do you love me?

More than I can hold in my heart.

You're sure about that?

I am completely sure of that.

Do you want to spend the rest of your life with me, even if it is only in... 5-minute increments every two months?

I do.
"

Greys Anatomy - shiuuuu

Mau para a dieta, bom para a moral


14 de jan. de 2013

"Estou aqui"

Dizer que se está lá, mas depois não se está é mau para quem está à espera de quem vai estar mas depois não está. Dizer da boca para fora "estou aqui", magoa quando se percebe que o estar aqui não passou de um docinho como quando o cão faz um truque porreiro e depois lhe estendemos a goluseima que ele tanto anseia.

Dizer "estou aqui" envolve muito mais que uma presença física. Não basta saber que a pessoa está ali ao lado, porque se assim fosse qualquer, manequim serviria para o efeito. Quem diz manequim, pode dizer um calhau, um peluche, um vibrador, qualquer material inerte seria suficiente para estar lá.

Para se dizer "estou aqui", quem o diz tem de querer mesmo estar lá, de corpo obviamente mas também de espírito. Focar os seus sentimentos para com a pessoa que está ali ao seu lado, concentrar-se nela, fazer com que ela sinta que é mesmo ali que se quer estar. Porque caso contrário estamos a enganar quem está ali connosco, porque fazemos apenas figura de corpo presente e de facto preferíamos estar noutro local.

De que serve alguém dizer que está ali quando na sua cabeça apenas se imaginam cenários nos quais não se encontram e apenas se focam noutros assuntos e ou pessoas, em vez do que realmente está a acontecer naquele momento?

É errado dizer "estou aqui" quando essa pessoa sabe que não vai estar, que não esteve lá e que possivelmente nunca vai estar, porque não se permite a tal. E basicamente tudo se resume a algo muito simples, ou se quer, ou não se quer.

Esta

é se será sempre das minhas bandas preferidas. Lembro-me quando era mais puto, cinco, seis, sete anos, mais ou menos na altura em que os meus pais se separaram, que ficava sozinho em casa aos fins de semana quando ia para casa do meu pai.

Ele ia trabalhar, e lá ficava eu entretido com um mundo inteiro de cassetes vhs, chocolates, televisão, música, mais milhentas coisas para me entreter durante aquelas horas em que estava sozinho. Os filmes via-os vezes e vezes seguidas, já tinha alguns preferidos que era quase obrigatório revê-los fim de semana após fim de semana.

Foram anos e anos assim, só eu. Lembro-me do dia em que por curiosidade e claro aborrecimento, dei por mim a cuscar todas as gavetas do móvel da sala, uma atrás da outra lá andava eu à procura de algo que não sabia bem o que era (mais ou menos como ando hoje em dia), incansável lá continuava eu na minha demanda. Cabos, rádios, cassetes, cd´s, mais cassetes...gavetas cheias de lixo que o meu pai teimava em guardar porque "podia fazer falta".

Lembro-me de olhar para a capa de um CD, lembro-me da capa e nome me chamarem a atenção. Coloquei o CD na aparelhagem e descobri finalmente o que não sabia que andava à procura, música atrás de música, ritmos, batidas, guitarras, vozes e mais tarde (já percebia algumas coisas, mas não era nenhum génio do inglês) as letras.

Foi um dos poucos amores à primeira vista que tive na minha vida. Dizem que não existe amor à primeira vista, que é impossível sentirmos de imediato algo que nos leve a crer que desejamos algo para o resto da vida. Eu já tive o meu primeiro amor à primeira vista.

São estes Senhores...


Demasiado simples

Se há blog que consegue falar das várias formas de amor, é o que segue abaixo. Este é daqueles textos que vou guardar sempre.

...da deterioração do Amor

Tenho um amigo que é obcecado por números. Quando digo que ele é obcecado por números, digo-o sem qualquer tipo de reserva. Tudo aquilo que ele sente, vê, ouve ou diz tem que estar relacionado com uma lógica numérica qualquer. Por exemplo, sempre que anda de autocarro anota num caderninho a matrícula do mesmo e o número do lugar em que se senta. De vez em quando faz as contas e passa a saber exactamente quantas vezes andou em cada veículo e em que lugar. Diz ele que o faz para ter uma noção mais real do que está a ser esta sua passagem pela vida.
Por princípio, poderia ser considerado um amigo nerd e insuportável, mas não é. É alguém que eu adoro visitar de vez em quando para ter daquelas conversas, sempre regadas com algum uísque, que se estendem pela noite dentro. Também gosto de o receber, e se me conseguir esquecer que ele sabe exactamente quantos degraus precisa de subir para chegar a minha casa, conseguimos ter conversas normais.
Noutro dia fui eu visitá-lo, e depois dele me dizer quantas vezes em média eu limpo os sapatos no tapete da entrada, sentámo-nos e ele serviu-me o primeiro de seis copos de uísque Bushmills (segundo ele, é essa a média de uísques que bebemos por cada noite destas). A partir daí, ficámos na conversa até às cinco da manhã e, suponho eu, ultrapassámos em muito a média do álcool ingerido. Todas as nossas conversas são, pelo menos a meu ver, interessantes precisamente por isso. Eu falo das coisas numa perspectiva sempre mais solta, ele sempre preso à sua lógica sequencial ou estatística.
A ele, durante estes mais de dez anos em que nos tornámos amigos, só lhe conheci uma namorada. Ele gostava tanto dela que passou a comprar cadernos de capa dura para registar tudo o que considerava importante, penso eu que para que esses registos durassem mais. Um dia a namorada nunca mais apareceu e ele nunca me explicou porquê. Abanava os ombros cada vez que eu lhe perguntava e rapidamente mudava de assunto.
Dei o primeiro gole e ele perguntou-me porque é que eu estava triste. Abanei os ombros e disse-lhe que a minha namorada me tinha dito que precisava de algum tempo para pensar na nossa relação e que, acabada de chegar de férias, nem sequer ainda me tinha vindo ver. Disse-lhe que o mais horrível de tudo era esta urgência que eu tinha de estar com ela e que ela, nitidamente, não tinha de estar comigo. Olhei-o de frente e ele sorriu, como se me percebesse e finalmente, com esse olhar, me estivesse a explicar o que lhe tinha acontecido a ele.
Vi-o levantar-se e voltar com um desse caderninhos de capa dura dos tempos em que tinha namorada. Na capa, com uma esferográfica azul, tinha escrito "...da deterioração do Amor". Abriu-o com muita calma e explicou-me que entre o princípio e o fim da sua relação, o número de beijos que a namorada lhe dava por sua iniciativa desceu de vinte e dois por dia para apenas três, o número de vezes que ela lhe dava a mão na rua desceu de cem por cento para apenas dois por cento. Olhou-me nos olhos para tentar perceber a minha reacção, mas eu ouvia-o impávido e sereno, sem esboçar fosse o que fosse. Por fim, disse ele, o número de vezes que tinham sexo desceu de seis vezes por semana para uma vez de duas em duas semanas.
Bebi tudo o que restava no meu copo de uísque e eu próprio me servi de outro, sem o servir a ele porque ainda tinha o copo cheio. Perguntei-lhe se tinha sido ele a acabar com ele ou se tinha sido ela, só para ver se ele, finalmente, abria um pouco o véu que cobria o fim da sua relação. Abanou os ombros e respondeu-me que, desde então, abana os ombros cerca de três vezes por dia, ou seja, sempre que alguém lhe fala de Amor.
 

11 de jan. de 2013

Verdade

I am over thinking, to try not to overthink

10 de jan. de 2013