23 de mar. de 2013

22 de mar. de 2013

21 de mar. de 2013

Cronologia

No final de 2011, terminou uma relação que há muito não tinha futuro. Consegui dizer cara a cara: já não te amo. Foi horrível. Precisei de muita coragem para que não restasse qualquer tipo de dúvida. Tentei da melhor forma explicar o que é deixar de amar.

No último dia de 2011 estourei um joelho, entre consultas, médicos, operações, baixas, dores, foi também muito mau. Foram quase oito meses nisto.

Em janeiro de 2012, apaixono-me por quem não devo. Já existia algo, mas sempre pensei que fosse impossível. Vivo em sonhos que não são meus, acredito no que não devo, partilho segredos, entrego tudo como sempre. Não o sei fazer de outra forma. Tenho duas semanas entre o céu e o inferno. O inferno ganha. Perco alguém que pensava que era para sempre.

Maio de 2012, sinto que volto a ser eu, encontro-me, já não me sinto perdido, volto a sorrir, não quero mais nada a não ser a minha felicidade. Alguém entra na minha vida de uma forma completamente inesperada, sem medo.

Penso que é desta, como no poker faço mais uma vez all-in, não tenho medo, olho para ela e tudo me diz que vai ser para sempre e, muito importante o mesmo me é dito por ela. Sem segredos caminhamos um às cavalitas do outro. Alternamos, estamos sempre lá. Um para o outro.

Agradece-se ao universo por tudo o que temos, pedem-se mais umas coisas e lá vamos nós, ao lado um do outro sempre. Dispostos a aturar toda e qualquer merda que nos apareça pelo caminho.

Com os seus altos e baixos o amor continua, tenta-se melhorar, agradar, compreender, ajustar. Porque é suposto ser assim não é?

Final de 2012, sinto que ela foge de mim, tento apertá-la o mais que consigo para que não se afaste, mas mesmo com todas as forças sinto que me escapa por entre os dedos. Fico perdido, com medo. Que mais há a fazer?

Já não somos um nós, as juras amor estão lá, o sentimento também, mas há algo de estranho, algo que não se explica mas que se sente. Pede-se calma, compreensão, razão, segurança, firmeza. Tenta-se dar o melhor que se pode e se consegue esperando que seja o suficiente para que a deixe de sentir a escapar-me pelos dedos.

Dizem-me que vou ser o último. E acredito.

Março 2013 encontro dois irmãos, perguntam-me se sou feliz, ao que respondo: sim sou, podem não me dar mais nada, mas não me tirem o que tenho.

Março 2013, o que seria para sempre já não o é. Pouco há a falar, eu digo que a amo, que estarei sempre lá. Ela responde: e eu a ti. Mas sai. As duvidas vão ficar para sempre, como é que se ama uma pessoa para depois não a querer na nossa vida?

Racionalizo o mais que posso e se calhar o que faltou foi a coragem para me dizer que já não me ama, que apesar de tudo o sentimento já não existe. É preciso coragem para partir o coração de alguém e acho que não a houve.

Março 2013, novamente o joelho em cacos e vão ser mais uns meses entre médicos, consultas, operações, baixas, falta de dinheiro, tudo outra vez.

A minha vida é isto, ciclos que por muito que tente não os consigo quebrar, são fortes, estão enraizados. Dizem para ter calma, dia a dia, não ser negativo, nem derrotista. Eu tento, juro que tento. Mas é fodido.

True story

Fighting for some fresh air.

20 de mar. de 2013

tinha dito que gosto mesmo do instagram? Não? Falha minha....

O instagram é giro

Vou comprar o novo Tomb Raider


Camilla Luddington

18 de mar. de 2013

Posso


não receber mais nada, mas não me tirem o que tenho.

Esta maravilhosa frase foi dita por mim no passado dia 01/03/2013. E houve uma razão muito forte para que a tenha dito. Nessa noite eu fui provavelmente dos homens mais felizes e completos à face da terra.

Não estou a exagerar, naquele momento eu senti que quase tudo o que queria na vida por ali, ia estar, até ao fim. Nesse dia reencontrei dois amigos (irmãos) que por merdas da vida tinham deixado de fazer parte da minha há já muito tempo, tempo demais diria. E sem pensar disse-o, sem medo, olhei o futuro olhos nos olhos e disse-o.

Não pensei em represálias, não pensei de como a vida é mesmo uma filha da puta, não me lembrei dos azares, merdas e merdinhas que constantemente se atravessam no meu caminho, pensei que estava numa posição em que podia dizer o que disse. Não me lembrei que somos frágeis, que esta merda às vezes parece que andam a brincar connosco e que não passamos de um grão de areia no deserto.

Não me lembrei de como quando recebo uma coisa boa, normalmente vêm várias más umas atrás das outras, não me lembrei que por vezes sou demasiado ingénuo no que toca a lidar com as coisas boas que me aparecem na vida. A verdade é que não me deram mais nada, mas algo de mim foi retirado. Não sabia, nunca sabemos aliás, porque nesta merda de vida tanto o bom como o mau podem acontecer em segundos.

10 de mar. de 2013

The Sessions

- Did she reciprocate your feelings?

- She didn't seem to.

- Sometimes people can be very shy about their emotions.

- Well, in case, she didn't get it the first time I told her again that I was in love with her and I wanted to marry her.

- Thinking it might swing things. Did it?

- Yeah. She left.

- I wish I knew what to say to you.Welcome to the human race. Every day, somebody breaks somebody else's heart.

Peço desculpa...

Mas não resisti:


8 de mar. de 2013

True story

If you truly love someone you have to let her/him go.

The end.

1 de mar. de 2013

Californication

"we are the heroes of bad timing"